sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

PROVÉRBIOS

Se o Inverno não erra caminho, têmo-lo pelo S. Martinho.
Se o sapo canta em Janeiro, guarda a palha no sendeiro.
Se o velho pudesse e o novo quisesse, nada havia que não se fizesse.
Se queres ser bom alheiro, planta alhos em Janeiro.
Se queres um bom alhal, semeia-o antes do Natal.
Se queres ver o teu corpo, abre o teu porco.
Se queres ver o teu marido morto, dá-lhe couves em Agosto.
Seda em Janeiro, ou fantasia ou falta de dinheiro.
Segundo lá escolhestes, assim cá vos contentai.
Semana Santa molhada, terra alterada.
Semeia e cria, e viverás com alegria.
A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado
A caridade começa por nós próprios
A cavalo dado não se olha o dente 
A esperança é a última a morrer
A felicidade é algo que se multiplica quando se divide
A fome é o melhor tempero
A função faz o órgão
A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha
A galinha que canta como galo corta-se-lhe o gargalo
A lã nunca pesou ao carneiro
A merda é a mesma, as moscas é que mudam
A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros
A mulher e a pescada, querem-se da mais grada (engraçada)
A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina
A noite é boa conselheira
A ocasião faz o ladrão
 A ociosidade e a ignorância são mãe de todos os vícios e doenças
A rico não devas e a pobre não prometas
A uns morrem as vacas, a outros parem os bois
Agora, já a gaivota caga na bóia [Já vem tarde]
Agora é tarde e Inês é morta
Água do rio corre para o mar
 Água mole em pedra dura tanto bate até que fura
Águas passadas não movem moinhos
Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho (Graciosa)
 Alentejanos, algarvios e cães de caça, é tudo da mesma raça
Amarra-se o cavalo, é vontade do dono. Albarde-se o cavalo à vontade do dono.
Amigo não empata amigo
Amigos amigos, negócios à parte
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
Amor com amor se paga
Amor e fé nas obras se vê
Antes que cases vê,  olha o que fazes
Antes que o mal cresça, corta-se-lhe a cabeça
Antes quero asno que me leve, que cavalo que me derrube (Farça de Inês Pereira )
Antes só que mal acompanhado
Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo
Aos olhos da inveja todo o sucesso é crime
Assim como vive o Rei, vivem os vassalos
Até S. Pedro o vinho tem medo
Atirei no que vi e acertei no que não vi
Atrás de mim virá quem bom de mim fará (dirá)
Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo
 Baleias no canal, terás temporal (São Jorge)
Barcos virão, novas trarão (Corvo)
 Bem mal ceia quem come de mão alheia
 Bem toucada, não há mulher feia (São Miguel)
Boa árvore, bons frutos
Boi em terra alheia é vaca
Boi velho gosta de erva tenra (Faial)
Brigas de namorados, amores dobrados
Burro velho não aprende línguas
Cada cabeça cada sentença

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